"É verdade que há obstáculos na actividade da musicoterapia, e reconhece que «os resultados musicais alcançados com as sessões são mais satisfatórios e rápidos do que as alterações do seu comportamento», mas Margarida garante que quase todas as recordações que guarda do seu trabalho são boas. «Uma das mais marcantes passou-se durante um congresso em Beja, numa instituição de caridade dirigida por uma comunidade de freiras. Um grupo de crianças com deficiências mentais e motoras profundas apresentou uma peça musical fantástica, que tinha sido ensaiada sem ajuda de professores ou musicoterapeutas. O que demonstrou um esforço imenso e que deve ser valorizado por todos.»
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Os resultados desta técnica inovadora estão à vista um pouco por todo o país em escolas, hospitais, associações e centros de apoio. Em Coimbra, a Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra conta com um caso reconhecido de sucesso. Trata-se dos “5ª Punkada”, uma banda constituída por alunos da instituição, sob a orientação do musicoterapeuta Francisco Borges, que entretanto faleceu. No decorrer da Capital Nacional da Cultura 2003, estes jovens tiveram a oportunidade de subir ao palco e mostrar os seus dotes musicais a um «país de analfabetos musicais», como diria o maestro Virgílio Caseiro." (Inês Martins Ferreira)
20090331
UMA VOZ QUE A ALMA ENCERRA | Inês Martins Ferreira
Palavras-chave
5ª punkada,
Inês Martins Ferreira,
José Francisco Borges
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