20090430

Estudo identifica influência genética no autismo

Imagem em AUTISMO E TRATAMENTO MÉDICO

"Um estudo realizado nos Estados Unidos e publicado na revista científica Nature apresentou as provas mais convincentes encontradas até hoje de que os genes tem um papel fundamental no desenvolvimento do autismo. Cientistas da Universidade da Pensilvânia detectaram pequenas mudanças genéticas que parecem ter um forte impacto na probabilidade de um indivíduo desenvolver o autismo e outras doenças relacionadas, como a síndrome de Asperger.

As mudanças influenciam genes que ajudam a formar e manter conexões entre as células do cérebro. O estudo destacou em particular uma variante genética comum que, se "consertada", poderia diminuir os casos de autismo em 15%. Pesquisas anteriores já relacionou outras variantes genéticas ao autismo, mas todas elas são relativamente raras.


Proteínas
Para o atual estudo, os pesquisadores analisaram mais de 10 mil pessoas, buscando no genoma humano as pequenas diferenças entre as pessoas que sofrem de autismo e aquelas que não apresentam o problema. Eles encontraram muitas variantes genéticas normalmente associadas ao autismo - todas elas apontavam para genes específicos do cromossomo 5, que controla a produção de proteínas que ajudam as células a se manterem juntas e a realizar as conexões nervosas.

Uma variante, entretanto, ligada a um gene chamado CDH10, está presente em mais de 65% dos casos de autismo, e os pesquisadores calcularam que solucionando esta mudança seria possível cortar o número de casos em 15%. Segundo os cientistas, o autismo também está relacionado, com menos intensidade, a um grupo de cerca de 30 genes que produzem proteínas que ajudam as células cerebrais a migrar para os lugares certos e a se conectarem às células vizinhas.

Outras mudanças genéticas notadas pelos pesquisadores ocorrem em genes envolvidos em um sistema de "reciclagem" celular que provavelmente assegura que essas proteínas atuem em perfeita ordem.


Complexo
Hakon Hakonarson, chefe da equipe de pesquisadores, reconheceu que a genética por trás do autismo é complexa. "Outros pesquisadores da doença já sugeriram que ela ocorre por causa das conexões anormais entre as células cerebrais durante o desenvolvimento da criança ainda nos primeiros estágios da vida.

Por isso, nos sentimos obrigados a encontrar provas de que mutações em genes envolvidos nas conexões cerebrais aumentam o risco de uma criança desenvolver o autismo", afirmou. "Mas provavelmente cada gene contribui um pouco para o risco, e cada um interage com outros genes e com fatores externos para desencadear a doença."

Segundo Simon Baron-Cohen, especialista em autismo da Universidade de Cambridge, na Grã-Bretanha, até hoje já foram identificados 133 genes que podem estar ligados à doença. Mas, para ele, ainda são necessários novos estudos para se descobrir como eles interagem entre si e com o ambiente externo.

"O quebra-cabeças está sendo montado pouco a pouco, e a ciência do autismo está acelerando de maneira promissora", afirmou. O autismo e doenças relacionadas afetam a interação social, a capacidade de comunicação e o comportamento."

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Disponível em: http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL1102263-5603,00.html

20090429

Projeto Musibraille

Imagens: Projeto Musibraille
"O projeto Musibraille destina-se a criar condições favoráveis à aprendizagem musical das pessoas com deficiência visual que sejam equivalentes às dos colegas de visão normal. A técnica de Musicografia Braille é uma das principais ferramentas que permitem essa equivalência. Ela foi desenvolvida em 1828 por Louis Braille, que adaptou a técnica para transcrição de textos anteriormente desenvolvida para a transcrição musical. Através desta técnica um texto musical de qualquer complexidade pode ser transcrito para a forma tátil e facilmente assimilado pelos deficientes visuais.

Apesar desta vantagem, existe um grande problema para os deficientes visuais: a escassa quantidade de obras transcritas para esta técnica. Existem alguns poucos programas disponíveis no mercado para transcrição musical. Esses programas permitem de forma bastante limitada que uma pessoa cega (ou não) introduza o texto musical através de um teclado alfanumérico ou de uma interface digital para um instrumento musical (MIDI). O texto digitado pode ser escutado musicalmente e a transcrição se dá de forma automática. Alguns desses programas conseguem ler uma partitura e fazer uma pré-transcrição, através de uma técnica chamada OCR (Optical Character Recognition), economizando tempo no processo de entrada de dados musicais.

Para contexto brasileiro, entretanto, estes programas estão fora da realidade, pois além de caros são incompletos. Mais importante: não existe conhecimento disseminado nem para sua utilização direta nem para o ensino qualificado.

A situação hoje é que, como os professores de música não têm conhecimento da musicografia Braille, acabam por recusar-se a lecionar para estudantes cegos por julgarem impossível passar para eles o conteúdo das partituras com efetividade. Desta forma, torna-se muito difícil a inclusão de músicos cegos nas escolas de música regular." (Imagens: Projeto Musibraille)

Leituras recomendadas:

20090423

Terapia musical a niña invidente es lección vital

NORTH RICHLAND HILLS — La música es la clave para la educación de Anais Martínez.

"Anais, quien es ciega, depende de sus oídos para canalizar las notas que hacen que sus dedos bailen sobre las teclas del piano. La afinidad de la niña de 11 años por el piano conmovió a los líderes comunitarios en marzo del 2008, cuando se presentó en el Club Leones de Northeast Richland.

El Club ayuda a jóvenes con padecimientos en su vista, ha trabajado para mantener la música como un elemento central en el aprendizaje social y académico de la estudiante de quinto grado.

“De eso se trata (la labor en el club) Leones, de servir a nuestra comunidad”, dijo Richard Davis, secretario del club.

Anais es ciega de nacimiento y también ha sido diagnosticada con un tipo de autismo, explicó Debbie Dacus, terapista musical en las escuelas de Birdville. La Asociación Americana de Terapia Musical describe a los terapistas de música como profesionales de la salud que usan la música para “tratar necesidad físicas, emocionales y cognitivas”.

“Somos entrenados para tratar con estudiantes que tienen diferencias de aprendizaje o diferencias físicas que no les permiten aprender con los métodos tradicionales”, dijo Dacus.

El Club de Leones le dio a Anais un paino, también pagaron las sesiones de terapia musical privada para complementar las clases que recibe en la escuela primaria Snow Heights.

“Los Leones han sido extraordinarios”, dijo Dacus, agregando que la terapia musical privada se reanudará pronto. “Ellos han hecho muchos esfuerzos para ayudar a esta famila”, la de Anais.

Mientras tanto, Anais está mejorado su talento musical y habilidades académicas en Snow Heights.

La terapia musical ayuda en las habilidades sociales, conversacionales y motrices, lo que involucra movimientos musculares pequeños.

Anais tocó en un concierto de Navidad y en la cena anual del distrito escolar para famlias con estudiantes autistas, dijo Dacus. Ella está tocando música de una alta dificultad, incluyendo a Bach, Beethoven e Ivanovici.

Los futuras metas incluyen incorporar lecciones de voz y ayudar a Anais a prepararse para la secundaria, en donde podría unirse al coro. Ella continúa el trabajo y escribe con el sistema Braille bajo la enseñanza de Kay Boland, en Snow Heights." (Diario La Estrella)

20090417

MUSICOTERAPIA e REABILITAÇÃO FÍSICA

A TRAJETÓRIA DA MUSICOTERAPIA EM UM CENTRO DE REABILITAÇÃO FÍSICA EM TERESINA- PIAUÍ

Nydia Cabral Coutinho do Rego Monteiro


Especialista em Musicoterapia-CBM-RJ

Centro Integrado de Reabilitação-CEIR-Teresina-PI

nydiadoregomonteiro@yahoo.com.br

Palavras-Chave:

Musicoterapia, equipe multidisciplinar, Centro Integrado de Reabilitação de Teresina.

Resumo:

Esta pesquisa, em desenvolvimento, descreve os primeiros passos do atendimento musicoterápico em um centro de reabilitação de alta complexidade localizado em Teresina (PI) e a busca da conquista da credibilidade entre os profissionais da área de saúde, pacientes e seus familiares, uma vez que esta terapia é desconhecida na região. O estudo visa ainda: (1) apontar as principais dificuldades para se alcançar os objetivos propostos e as técnicas e recursos específicos na área de musicoterapia utilizados em cada clínica atendida; (2) analisar o processo musicoterápico desenvolvido e seus primeiros resultados junto à clientela atendida; (3) produzir material científico no Centro de Reabilitação o qual será utilizado futuramente. O suporte teórico desta pesquisa é a neurociência e a medicina em reabilitação, tendo a multidisciplinaridade e a musicoterapia como foco central. Entre as fontes teóricas usadas estão: Bruscia (1998), Casalis, Hebert, Fernandes e Ramos (2007), Lopes e Carvalho (1999), Nascimento (2004) e Sacks (2007). A metodologia usada é a de abordagem clínico-qualitativa, sendo que a coleta de dados será feita a partir de observações , entrevistas e depoimentos dos envolvidos . Este estudo se justifica, além da importância do problema para o referido Centro e para a cidade de Teresina, pois seus resultados serão o marco inicial para a construção de uma prática com uma clientela em processo de reabilitação desenvolvida por uma equipe multidisciplinar.

Arctura IBS (TM)

"Art of Pop has just released Arctura IBS(TM), a neuro-audiovisual module designed to induce intensive brain stimulation. Arctura IBS(TM) expresses an Universal Logic, as Sequences of light and sound that optimally entrain or realign/rewire the brain. Similar to binaural beat technology, but on a much higher order and a great deal less restrictive. Arctura IBS(TM) is designed primarily as a dynamic therapy for persons living with cognitive impairment, brain trauma, autism and other conditions alleviated by high levels of mentally stimulating activity. When you have one of those conditions, getting up and out and into high levels of mentally stimulating activity on a consistent basis is very challenging, to say the least. Arctura IBS(TM) is a fix for that!

Just sitting and watching the Logic progress in corresponding and synchronized light and sound Sequences, the brain is highly stimulated and awakened into remarkably higher levels of functionality. Arctura IBS(TM) acts universally, enhancing the whole brain, ergo the whole person, also boosting immune response. Arctura IBS(TM) enables heightened (if not fairly normal) levels of cognitive and ambulatory function for persons who are so impaired (and who favorably respond to such therapy.) Elevating IQ and comprehensively enhancing mental focus, Arctura IBS(TM) is a great boost for persons us who are cognitively fully functional and simply wish to be more so.

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Arctura IBS(TM): http://www.artofpop.com/arctura

Ultimate health and wellness to you all." (medicalmusictherapy@yahoogroups.com)

20090401

Autismo e musicoterapia: breve abordagem

Music Therapy with children with autism and people with severe disabilities



"Music heals. Just look at this video about the Nordoff-Robbins Center for Music Therapy, or ask some of the legends who support our work -- Sir Paul McCarthy, Bruce Springsteen, John Mellencamp, Rolling Stones, The Who, U2, and Ozzy Osbourne, to name a few.

At the Center, children with autism and people with severe disabilities discover new ways to communicate -- through music.

The Nordoff-Robbins approach is labor-intensive. There is no substitute for the focused and sustained attention of experienced therapists when it comes to connecting with hard-to-reach individuals.

Most sessions are conducted with two therapists, a third person films the session, and the two therapists spend additional time reviewing the videotape of each session. Each session builds upon the last, and in time, previously unspoken emotions, hidden connections and new relationships are unveiled.

As you will see on these videos, music therapy provides joy and gives rise to new ways to communicate with satisfaction and meaning." (NordoffRobbins)

Imagem: rhetorical_64

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